Polícia faz reconstituição do crime que vitimou a estudante trans de SP

Os dois envolvidos na execução estão presos desde 10 de julho.

Publicado em 23 de agosto de 2025 às 21:23

O corpo da jovem até hoje não foi localizado.
O corpo da jovem até hoje não foi localizado. Crédito: Reprodução Redes Sociais

A Polícia Civil de São Paulo deu sequência à investigação do crime que ceifou a vida de da estudante trans Carmen de Oliveira, de 26 anos. A PC fez nesta semana a reconstituição do crime de feminicídi0 de Carmen, que desapareceu em junho deste ano, em Ilha Solteira, no interior de São Paulo. Os policiais passaram luminol no local do crime. O corpo da jovem até hoje não foi localizado.

A partir de substância química, os peritos encontram vestígios. “Exames de confronto genético foram solicitados à Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC) para verificar se o sangue encontrado em uma lona e um sapato utilizados pelos suspeitos pertencem à vítima”, informou a Secretaria da Segurança Pública (SSP), em nota.

Marcos Yuri Amorim e um suposto amante dele, o policial militar ambiental da reserva Roberto Carlos são apontados pela investigação da PC os principais suspeitos do crime. Os dois estão presos desde 10 de julho. Marcos Yuri Amorim era namorado de Carmen.

Conforme apuração da PC, o sítio de Yuri é indicado como o local do homicídio. A primeira reconstituição do feminicídio foi feita com base na versão de Roberto, que acompanhou a equipe de investigação. Na próxima quarta-feira (27), a polícia também deve levar Yuri ao sítio para simular a ocorrência a partir da versão dele.

Segundo a SSP, que não cita quem teria admitido a morte da mulher, um dos presos confessou que a jovem foi assassinada com o uso de um pedaço de ferro e uma faca, após uma discussão. Contudo, os depoimentos dos acusados têm inconsistências.