Veja os disfarces utilizados pelo maior predador sexual infantil do RS para atrair suas vítimas

Segundo o delegado que investiga o caso, 'o predador sexual' era uma pessoa 'acima de qualquer suspeita'

Publicado em 22 de agosto de 2025 às 10:26

Ramiro Gonzaga Barros
Ramiro Gonzaga Barros Crédito: Divulgação - Policia Civil do RS

Após intensa investigação, o delegado Valeriano Garcia Neto classificou a atuação de Ramiro Gonzaga Barros, 36 anos, como um homem discreto "acima de qualquer suspeita". Ramiro ficou conhecido nacionalmente como o "maior predador sexual infantil" do Rio Grande do Sul (RS), após a denúncia de uma de suas vítimas, uma criança de 9 anos, que revelou um dossiê de horror e leque de vítimas.

A Polícia Civil detalhou o modus operandi de como o acusado atuava ao longo de 16 anos de crime, entre 2009 e janeiro de 2025, Ramiro fez mais de 700 vítimas. Ele atuava como empresário bem sucedido, descolado, bem-vestido e com vida social ativa. O predador sexual era uma pessoa "acima de qualquer suspeita", conforme detalhou o delegado do caso.

Mas por trás de um perfil bem elaborado que não despertava suspeita, o homem elaborava e realizava seus ataques contra seus alvos, meninas entre 8 e 13 anos, abordando suas vítimas, chantageando e pressionando para a coleta de material libidinoso para arquivá-los.

Ramiro aperfeiçoou suas práticas e foi além do meio virtual, com o objetivo fazer mais vítimas. No município de Taquara, Região Metropolitana de Porto Alegre (RS), ele dava aulas gratuitas em projetos sociais, o disfarce que favoreceu para que ele tivesse a oportunidade de cometer os.

Além disso, o criminoso tinha uma loja de animais exóticos no centro da cidade. O local também era usado como instrumento para os abusos, já que Ramiro recebia visitas de escolas infantis, situação que, mais uma vez, viabilizava o contato do predador com crianças e adolescentes. Para a polícia, não resta dúvida de que ele se aproveitava dessas circunstâncias para a prática delitiva.

Ramiro morava com a família, que, assim como as vítimas, era enganada pelos disfarces do homem. O delegado ressalta que os parentes jamais tiveram qualquer envolvimento com os crimes cometidos pelo abusador em série.