Alpinista indonésio retira pulseira do braço e amarra na Basílica Santuário; assista

Durante estadia em Belém para participar da COP30, Agam Rinjani, indonésio que arriscou a vida para resgatar o corpo da brasileira Juliana Marins, visitou a Basílica.

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Silmara Lima

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Publicado em 19 de novembro de 2025 às 18:57

Alpinista indonésio Agam Rinjani, retira pulseira do braço e amarra na Basílica Santuário.
Alpinista indonésio Agam Rinjani, retira pulseira do braço e amarra na Basílica Santuário. Crédito: Reprodução/Redes Sociais

Durante estadia em Belém para participar da COP30, o alpinista Agam Rinjani, indonésio que arriscou a vida para resgatar o corpo da brasileira Juliana Marins, visitou a Basílica Santuário, e em um ato de fé, retirou uma pulseira do braço e amarrou no espaço já repleto de milhares de fitas deixadas por romeiros ao longo do ano. 

Agam é representante de organizações comunitárias de conservação florestal no sudeste asiático, e participa da conferência como símbolo de solidariedade global. A atitude, normalmente associada a pedidos, agradecimentos e promessas, foi uma forma de respeito à cultura paraense e de conexão espiritual com as populações tradicionais da Amazônia, foco de seu trabalho internacional.

Agam desembarcou na capital paraense no quarto dia da conferência e após sua passagem pela COP, ele planeja conhecer um pouco mais da Amazônia, fazer algumas compras de equipamentos de escalada e retornar para a Indonésia para seguir fazendo sua parte, seja resgatando pessoas ou ajudando o meio ambiente.