Após morte de Paulo Guilherme, veja as diferentes versões especuladas sobre o crime

A morte do pequeno Paulo Guilherme Ribeiro Guerra, de seis anos, encontrado dentro de uma mala em frente ao cemitério da Marambaia, em Belém, segue gerando comoção e uma série de especulações nas redes sociais. Desde a noite de segunda-feira (27), mensagens e áudios compartilhados em grupos de aplicativos de conversa passaram a divulgar diferentes versões sobre o caso,inclusive sobre o homem que foi linchado e morto por populares, apontado como suspeito do crime.

De acordo com a Companhia de Operações Policiais (CIOP), o homem identificado como George Hamilton dos Santos Gonçalves foi agredido até a morte durante uma invasão à unidade da Cosanpa, na Passagem Simão Janete com a Passagem Vitória, também no bairro da Marambaia. Ele havia sido apontado por moradores como o principal suspeito pela morte do garoto.

A Redação do Roma News juntou diversos áudios e mensagens nos grupos de conversas, comentários em nossas postagens e nas de outros portais sobre hipóteses contraditórias sobre a participação de George no crime. Em alguns grupos, circula a versão de que o homem teria sido flagrado com uma carrocinha e a mala onde o corpo foi encontrado, e que supostamente foram localizadas outras malas e imagens de crianças em seu celular. Nenhuma dessas informações foi confirmada pelas autoridades.

Outros áudios afirmam que o suspeito não seria o autor do assassinato, mas teria sido apenas pago para transportar a mala até o cemitério, supostamente a mando de familiares da vítima. Já outras pessoas afirmam que o homem tinha algum tipo de ligação próxima com a criança, enquanto há também quem diga que ele era apenas um morador da área confundido por populares.

O conteúdo dos áudios reflete a confusão e a indignação popular diante da brutalidade do caso. Em um deles, diz: “Tem gente dizendo que ele era padrasto, outros que era vizinho. Vamos aguardar pra saber quem foi que matou o menino. Só sabemos que esse homem tava envolvido com a mala.”

Em outro, uma pessoa afirma: “Nem foi esse cara. Ele só levou a mala. Quem mandou matar foi o tio e a tia do menino, por briga de família.”

Apesar da grande circulação dessas versões, a Polícia Civil ainda não confirmou nenhuma das hipóteses. O caso segue sob investigação, e a perícia deve ajudar a esclarecer quem participou do crime e qual foi a causa da morte da criança.

Enquanto isso, a divulgação de informações não verificadas tem preocupado as autoridades, que reforçam o alerta para que a população evite compartilhar boatos, a fim de não prejudicar o andamento das investigações nem colocar inocentes em risco.