Publicado em 31 de outubro de 2025 às 16:40
Entre os 121 mortos na megaoperação policial no Rio de Janeiro, está PP, apontado como um dos chefes do Comando Vermelho (CV) no Pará. Ele integrava a lista de lideranças da facção de outros estados que estariam escondidas nos complexos da Penha e do Alemão, zonas dominadas pelo grupo criminoso.>
De acordo com o secretário de Polícia Civil do Rio, Felipe Curi, esses dois complexos se tornaram o quartel-general do Comando Vermelho em nível nacional, servindo como base de treinamento e coordenação das atividades da facção em outros estados.>
“Esses locais funcionavam como centros de treinamento de tiro e planejamento, onde criminosos eram formados e depois retornavam aos seus estados de origem para expandir a atuação da facção”, afirmou o secretário.>
Além do paraense PP, a polícia confirmou a morte de outros chefes do CV de diferentes regiões do país, como Chico Rato e Gringo, de Manaus (AM); Russo, de Vitória (ES); Mazola, DG e FB, da Bahia; Fernando Henrique dos Santos e Rodinha, de Goiás.>
O principal alvo da operação era Edgar Alves de Andrade, o Doca, considerado o maior chefe do CV ainda em liberdade. Ele conseguiu escapar do cerco. Doca é apontado como um dos principais articuladores nacionais da facção e, na hierarquia, está logo abaixo de Fernandinho Beira-Mar e Marcinho VP, ambos presos em presídios federais.>
Segundo as autoridades, a megaoperação foi uma das maiores já realizadas no estado do Rio, com foco em desarticular o comando estratégico da facção. As investigações apontam que criminosos de diversos estados usavam o Rio como refúgio e base de operações para o tráfico e outros crimes.>
Com informações do G1>