Força-tarefa prende líderes de facção em ação conjunta entre polícias do Pará e Santa Catarina

Prisões em massa desarticulam célula criminosa entre Pará e Santa Catarina.

Publicado em 31 de outubro de 2025 às 14:36

Força-tarefa prende líderes de facção em ação conjunta entre polícias do Pará e Santa Catarina
Força-tarefa prende líderes de facção em ação conjunta entre polícias do Pará e Santa Catarina Crédito: Reprodução/Redes Sociais

Na manhã desta sexta-feira (31), a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/PA) juntamente com a Polícia Civil do Pará, via o Grupo de Trabalho de Facções Criminosas (GTF/NIP), lançaram a operação denominada "Operação Coalizão pela Paz". O objetivo foi cumprir mandados de prisão preventiva expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA), após recurso interposto por Paragominas, Tailândia e Salinópolis e também em dois municípios de Santa Catarina: Brusque e Florianópolis.

De acordo com o delegado Vitor Fontes (FICCO/PA), as investigações apontam que os alvos cumpriam funções estratégicas dentro da organização criminosa. Ele afirmou que os presos “eram responsáveis pelo planejamento e execução de ações violentas, incluindo danos ao patrimônio, incêndios a veículos, roubos, homicídios e ataques contra agentes da segurança pública”.

A operação foi possível graças à articulação entre diversos órgãos: além da FICCO/PA e da Polícia Civil do Pará, participaram o Gaeco/MPPA, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Pará (SEAP/PA), núcleos de apoio à investigação em várias cidades, delegacias especializadas em homicídios, superintendências da Polícia Civil e a Coordenadoria de Operações Especiais de Santa Catarina (CORE/SC).

Cabe ressaltar que a FICCO/PA é uma força-tarefa composta pela Polícia Federal, Polícia Civil do Estado do Pará e pela SEAP/PA, com a missão de desenvolver operações integradas de enfrentamento ao crime organizado no Estado.

Com a deflagração da Operação Coalizão pela Paz, as autoridades esperam enfraquecer esquemas criminosos que operam não apenas em território paraense, mas também transpondo fronteiras estaduais, ampliando o alcance da repressão e fortalecendo a segurança pública na região.