Publicado em 28 de outubro de 2025 às 14:25
O delegado da Polícia Civil Egídio Queiroz, responsável pelo caso do menino Paulo Guilherme, encontrado morto dentro de uma mala em frente a um cemitério na Marambaia, em Belém, negou nesta terça-feira (28) que a mãe da criança seja suspeita. A declaração foi feita após boatos se espalharem nas redes sociais e entre moradores sobre um possível envolvimento dela no crime.>
Segundo o delegado, não há nenhum indício que aponte participação da mãe ou de outros familiares na morte do menino. Ele ressaltou que todas as hipóteses seguem sendo apuradas, mas que ninguém da família é tratado como suspeito até o momento.>
“Não estamos afirmando que ninguém da família é suspeito. Todas as linhas de investigação estão abertas, mas até agora não há elementos que indiquem envolvimento da mãe ou de familiares”, afirmou o delegado.>
O delegado também comentou sobre a perícia nos vestígios encontrados dentro da mala, onde o corpo da criança foi localizado. Ele confirmou que fios de cabelo foram recolhidos, mas explicou que não haia a quantidade suficiente para permitir exames de DNA. Ainda assim, todos os materiais foram encaminhados para análise da Polícia Científica, que tenta identificar eventuais perfis genéticos.>
“Foram encontrados fios de cabelo na mala, mas eles estavam incompletos. Mesmo assim, todo o material foi periciado e pode ajudar na investigação”, explicou.>
O delegado informou ainda que os familiares de Paulo Guilherme devem ser ouvidos nos próximos dias, após o período de luto. A prioridade agora é aguardar o resultado dos laudos periciais que poderão esclarecer tanto a causa da morte da criança quanto a possível ligação do suspeito morto por populares com o crime.>
“É uma investigação complexa e delicada. Estamos trabalhando com responsabilidade para não tirar conclusões sem base nas provas técnicas”, finalizou o delegado.>