Falta de infraestrutura no desembarque internacional do aeroporto de Belém gera revolta de passageiros

O passageiro de um voo vindo de Miami, na tarde desta quinta-feira (26), denunciou ao Roma News que os usuários precisam descer na pista das aeronaves e pegar um ônibus para concluir o desembarque, por falta de fingers (túneis) que ligam a aeronave ao aeroporto.

“Voo chegando de Miami, e os passageiros descendo a escada. Como podemos sediar uma COP 30 se o aeroporto não tem fingers?”, questiona o passageiro.

“E as pessoas que precisam de acessibilidade? É um absurdo essa situação para um voo internacional”, lamenta o passageiro após passar horas no voo, que faz a rota Miami-Belém. O trajeto inaugurado recentemente foi celebrado por usuários que querem ir para os Estados Unidos.

Atualmente, o Aeroporto Internacional de Belém esta praticamente intrafegável por obras que vêm causando uma série de problemas apontados pelos próprios usuários, que classificam a situação como “desorganização”.

São atrasos de voos, interdições na pista, falta de fingers entre outros. Como a reforma não prevê o aumento do número de fingers, a preocupação é que os visitantes que vão chegar no período da COP30 precisem enfrentar sol e chuva ao desembarcar, já que a reforma consta apenas a ampliação do pátio de aeronaves, investindo no chamado desembarque remoto, em que os passageiros são conduzidos em ônibus para entrar ou deixar as aeronaves. Diante disso, a falta de um estacionamento bem estruturado poderá ter impacto negativo junto aos passageiros, causando atrasos, perdas de conexão ou até mesmo estresse e frustração.

O Roma News solicitou nota para a empresa NOA que faz a gestão do local.