Finlandês que matou dançarina paraense é expulso do Brasil
Ele e um cúmplice teriam ocultado o cadáver levando-o para as dunas na Praia do Moçambique, onde o corpo só foi encontrado cerca de 46 dias depois.
Silmara Lima
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Publicado em 17 de outubro de 2025 às 08:22
A Polícia Federal, em ação conjunta com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, expulsou do Brasil na segunda-feira (13) o finlandês Toni Antti Juhani Hakala, condenado a 18 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e furto de veículo.
O crime ocorreu em março de 2008, em Florianópolis. A vítima, Elisângela Cordovil Coelho, natural de Belém, que trabalhava como dançarina no Bokarra Club, uma casa noturna localizada no município de Florianópolis, em Santa Catarina, mantinha um relacionamento com Hakala.
Segundo as investigações, após uma discussão na residência em que moravam, no bairro Rio Tavares, Hakala asfixiou Elisângela. Ele e um cúmplice teriam ocultado o cadáver levando-o para as dunas na Praia do Moçambique, onde o corpo só foi encontrado cerca de 46 dias depois. Também foi constatado furto do veículo da vítima.
Hakala foi condenado a um total de 18 anos, 10 meses de reclusão por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e furto de veículo. Ele cumpriu integralmente a pena no sistema prisional catarinense.
Expulsão do país
Com base na Lei de Migração, a expulsão foi determinada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para preservar a ordem pública e a segurança nacional. Após todos os trâmites legais (administrativos e judiciais), Hakala foi escoltado pela Polícia Federal até o Aeroporto Internacional de Florianópolis, de onde embarcou de volta para a Finlândia. Também foi imposto que ele está proibido de retornar ao Brasil.
