Parlamentares aliados de Bolsonaro no Pará prometem reação após pedido de prisão do ex-presidente

Decisão pegou de surpresa muitos aliados políticos que se manifestaram contra alegando perseguição politica.

Publicado em 4 de agosto de 2025 às 22:27

Jair Messias Bolsonaro
Jair Messias Bolsonaro Crédito: Valter Campanato - Agência Brasil

A notícia da decretação de prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, pegou de surpresa muitos aliados políticos que se manifestaram contra a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Nas redes sociais, o perfil do PL no Pará, partido de Bolsonaro, saiu em defesa do ex-presidente. Na publicação que traz uma foto de Bolsonaro, o partido se pronunciou com a frase “Quem defende a pátria, a família e a liberdade é tratado como bandido”, e na legenda, alega que “no Brasil, os que mais enfrentam o sistema são justamente os mais perseguidos por ele”.

A publicação também foi repostada pelo deputado federal Eder Mauro , e pelo deputado estadual Rogério Barra, que chamou, em outra publicação, a prisão de Bolsonaro de “cortina de fumaça”.

“A prisão domiciliar de Bolsonaro é pura cortina de fumaça! Uma ação vergonhosa pra tentar esconder uma bomba que explodiram no colo do sistema: A segunda fase da Vaza Toga, que escancara os podres do xandão. Essa perseguição política é nojenta e desesperada. Moraes e Lula não enganam mais ninguém. O Brasil exige impeachment desses canalhas”, escreveu na legenda de um vídeo que detalha a acusação.

O vereador de Belém Zezinho Lima (PL) e o deputado federal Delegado Caveira (PL) também falaram em perseguição a Bolsonaro e afirmaram que a direita “vai reagir com força total”.

A prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, decretada nesta segunda-feira (4), foi motivada pelo descumprimento de medidas cautelares, já que o ex-presidente compartilhou materiais nas redes sociais de seus filhos.

"Não há dúvidas de que houve o descumprimento da medida cautelar imposta a Jair Messias Bolsonaro", afirmou o ministro Alexandre de Moraes. Segundo ele, mesmo sem utilizar diretamente suas próprias redes sociais, o ex-presidente agiu de maneira intencional para driblar a proibição que já havia sido estabelecida.