Vídeo: veja o que foi encontrado na casa da babá suspeita de dopar bebê em Belém

A ação foi realizada nesta quinta-feira (26), durante a Operação ELI, deflagrada pela Divisão de Atendimento ao Adolescente (DATA), com apoio da Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAV) e do Núcleo de Inteligência da Polícia Civil (NIP).

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Talytha Reis

Repórter / [email protected]

Publicado em 26 de junho de 2025 às 10:32

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Reprodução Crédito: Redes sociais / Ascom Polícia Civil do Pará

Durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão, a Polícia Civil do Pará encontrou uma quantidade significativa de medicamentos e seringas na residência da babá Priscila Kelly Silva Azevedo, suspeita de dopar um bebê de 11 meses em Belém. O material apreendido será encaminhado à perícia e pode ajudar a esclarecer a substância utilizada no crime.

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Reprodução Crédito: Polícia civil do Pará

A ação foi realizada nesta quinta-feira (26), durante a Operação ELI, deflagrada pela Divisão de Atendimento ao Adolescente (DATA), com apoio da Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAV) e do Núcleo de Inteligência da Polícia Civil (NIP). O mandado de busca domiciliar e prisão preventiva foi expedido pela Vara de Inquéritos Policiais de Belém.

A investigação aponta que Priscila é responsável por um grave caso de tentativa de homicídio qualificado, ocorrido no último dia 19 de junho, por volta das 22h16. Na ocasião, os pais da criança notaram que o bebê apresentava comportamento estranho: sonolência extrema, falta de apetite e letargia.

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Reprodução Crédito: Polícia Civil do Pará

Ao verificar as imagens de câmeras da residência, a família se deparou com o momento exato em que a babá introduz o que parece ser um comprimido na garganta do bebê, forçando a ingestão.

Após o crime, Priscila fugiu da residência onde morava no bairro de São Brás. Com base em informações obtidas através de trabalho de inteligência, a polícia conseguiu localizá-la escondida no distrito de Outeiro, onde foi presa nesta quinta-feira (26).

Além da prisão, o mandado de busca foi cumprido na residência da investigada em São Brás. Lá, os policiais apreenderam diversos medicamentos e seringas, que agora passam por perícia para identificar a substância possivelmente administrada à vítima. Nenhum dos itens tinha prescrição médica aparente ou justificativa para uso em crianças.

A suspeita foi levada à sede da DATA em Belém, onde prestou depoimento e permanecerá à disposição da Justiça. A Polícia Civil investiga agora se há outras possíveis vítimas da babá e segue apurando a dinâmica do crime.

“Operação ELI”: o nome e o significado

O nome da operação, ELI, faz referência ao personagem bíblico que acolheu e criou o profeta Samuel, sendo símbolo de cuidado e responsabilidade com a infância. Segundo a polícia, o nome foi escolhido como forma de reafirmar o compromisso com a proteção das crianças e personalizar a resposta estatal diante de um crime de extrema gravidade.