Publicado em 2 de maio de 2025 às 10:42
A derrota por 1 a 0 para o Bahia, no jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil 2025, pode trazer consequências extracampo ao Paysandu Sport Club. Isso porque o árbitro Bruno Arleu de Araujo, do Rio de Janeiro, relatou em súmula diversas ofensas e agressões verbais vindas de torcedores e pessoas identificadas com o clube paraense após o apito final.>
A principal reclamação da Fiel Bicolor aconteceu em torno do pênalti marcado a favor do Bahia, convertido por Cauly, aos 38 minutos do primeiro tempo. No lance, o lateral-direito Bryan Borges disputava com Iago dentro da área, e o árbitro assinalou a penalidade — posteriormente confirmada pelo VAR, comandado por Ilbert Estevam da Silva.>
O lance gerou revolta imediata de jogadores, comissão técnica e do técnico Luizinho Lopes, que afirmou:>
“Respeito qualquer opinião, mas esse pênalti... esse lance acontece um milhão de vezes em uma partida de futebol. Fomos lesados. Não houve alavanca, não houve nada. Lance normal.”>
Na súmula, Bruno Arleu detalhou os xingamentos recebidos no intervalo e após o jogo, dizendo ter sido chamado de “ladrão”, “safado” e outras ofensas. Segundo o árbitro, as agressões verbais aconteceram na zona mista e partiram de pessoas com camisa e credencial do Paysandu. Nenhum dos envolvidos foi identificado oficialmente.>
Além do árbitro principal e do operador de VAR, o trio de arbitragem contou com Rodrigo Figueiredo Henrique Corrêa e Carlos Henrique Alves de Lima Filho, também do Rio de Janeiro.>
Com o documento entregue à Comissão de Arbitragem da CBF, o Paysandu pode ser denunciado ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), correndo o risco de sofrer sanções disciplinares nas próximas rodadas da temporada.>