Publicado em 1 de maio de 2025 às 15:41
Bruno Arleu de Araújo, árbitro do quadro da FIFA, voltou a ser alvo de críticas e controvérsias no futebol brasileiro. Desta vez, a polêmica veio na vitória do Bahia por 1 a 0 sobre o Paysandu, pela terceira fase da Copa do Brasil, após a marcação de um pênalti. O lance gerou forte contestação de jogadores, comissão técnica e torcedores do time paraense, especialmente pelo histórico recente do árbitro em decisões de alto impacto.>
A jogada em questão ocorreu aos 41 minutos do primeiro tempo, quando Bruno Arleu assinalou a penalidade favorável ao Bahia. O VAR, comandado por Ilbert Estevam da Silva, analisou o lance, anulou um impedimento anteriormente marcado e validou a decisão de campo. Mesmo com a checagem, o lance foi amplamente debatido nas redes sociais e nos bastidores da competição.>
A repercussão negativa se intensificou diante do passado recente do árbitro. No início de abril, Bruno Arleu já havia sido afastado pela Comissão de Arbitragem da CBF após a partida entre Sport e Palmeiras, quando marcou um pênalti polêmico no segundo tempo, gerando críticas da imprensa, de dirigentes e de torcedores. A decisão levou a entidade a tirá-lo temporariamente das escalas e promover uma reavaliação técnica de seu desempenho.>
O retorno ocorreu no clássico entre Botafogo e Fluminense, no dia 26 de abril, pelo Campeonato Brasileiro. Novamente, sua atuação foi alvo de contestação, especialmente por um lance envolvendo o jogador Arias, do Fluminense, dentro da área. Apesar da reclamação dos tricolores, a CBF avaliou que a decisão de não marcar pênalti estava correta e respaldou a arbitragem naquele jogo.>
Menos de uma semana depois, Bruno Arleu voltou aos holofotes. A nova marcação de pênalti, agora a favor do Bahia, determinou o resultado da partida e levantou mais uma vez o questionamento: quais os critérios adotados pela Comissão de Arbitragem para escalar árbitros que estão sob forte pressão pública?>
A sequência de episódios reforça a urgência de um debate mais transparente sobre o uso do VAR, os critérios adotados em lances capitais e o processo de reciclagem e avaliação técnica dos árbitros no Brasil. Para muitos, o futebol brasileiro segue refém de decisões pouco claras e de um sistema que parece insistir nos mesmos erros.>