Camisa 33: Diego Hernández é o terceiro jogador a usar número histórico do Remo; relembre os outros

O atacante uruguaio Diego Hernández foi oficialmente apresentado como novo reforço do Clube do Remo nesta quarta-feira (23), no estádio Baenão, em Belém. O jogador utilizará a camisa 33, número emblemático para a torcida azulina por simbolizar um dos maiores tabus da história do futebol paraense: a invencibilidade do Leão diante do Paysandu entre 1993 e 1997.

O período de hegemonia azulina sobre o rival durou quatro anos, seis meses e 24 dias, com uma sequência de 33 jogos sem derrotas — sendo 20 vitórias e 13 empates. A marca histórica deu origem a camisas comemorativas e consolidou o número 33 como símbolo de orgulho para a torcida do Remo.

Na sala de imprensa do Baenão, Diego recebeu das mãos do executivo Marcos Braz a camisa 33 e afirmou estar ciente do peso que carrega. Ele será o primeiro jogador estrangeiro a vestir esse número pelo clube.

Antes de Diego, apenas dois jogadores haviam utilizado a 33 de forma oficial. O primeiro foi o meia Eduardo Ramos, contratado com grande expectativa no fim de 2013. Apresentado em evento marcante — com chegada de helicóptero no Mangueirão —, Eduardo usou o número em apenas nove jogos e marcou um gol na temporada 2014. No ano seguinte, retornou ao Remo já com a camisa 10 e foi decisivo na campanha que garantiu o acesso à Série C do Brasileirão.

Mais recentemente, em 2025, o centroavante Felipe Vizeu assumiu o número 33, atuando em 17 partidas e marcando três gols. No entanto, não conseguiu conquistar a confiança da torcida e trocou a numeração pela 9, recebendo críticas pelo desempenho abaixo do esperado.

Agora, com Diego Hernández, o Remo aposta em uma nova fase para o emblemático número, desta vez com um representante internacional. A expectativa é de que o uruguaio consiga transformar a mística da camisa 33 em resultados dentro de campo e ajude o clube a buscar o acesso na Série B do Campeonato Brasileiro.