Ídolos do futebol brasileiro avaliam chegada de Ancelotti na Seleção Brasileira

Rivaldo, Felipão e Maxwell analisam os primeiros passos do técnico italiano no comando da Seleção.

Publicado em 23 de maio de 2025 às 14:49

Ídolos do futebol brasileiro avaliam chegada de Ancelotti na Seleção Brasileira
Ídolos do futebol brasileiro avaliam chegada de Ancelotti na Seleção Brasileira Crédito: Reprodução/Redes Sociais

A chegada de Carlo Ancelotti ao comando da Seleção Brasileira tem gerado expectativas e debates entre ídolos do futebol nacional. O italiano, multicampeão por clubes europeus e considerado um dos técnicos mais respeitados do mundo, recebeu o respaldo de nomes como Rivaldo, Luiz Felipe Scolari e Maxwell, que destacaram pontos fundamentais para o sucesso do novo ciclo da Amarelinha.

Rivaldo, camisa 10 do último título mundial do Brasil em 2002, vê com bons olhos a presença de um estrangeiro no cargo, mas ressalta a necessidade de um suporte brasileiro de confiança ao lado de Ancelotti. Para ele, Kaká seria o nome ideal para integrar a comissão técnica.

“Ele vai precisar de pessoas do Brasil para ajudar nesse processo. Na minha opinião, a pessoa ideal é o Kaká. Já jogou e trabalhou com o Ancelotti, é preparado, inteligente e conhece muito bem o futebol brasileiro. Ele tem o respeito do treinador, que o vê quase como um filho. Se for para chamar alguém daqui, seria ele, sem dúvida”, afirmou Rivaldo.

O ex-jogador também comentou a recente pré-lista de convocados para a Seleção. Para Rivaldo, as críticas são naturais, mas a confiança em nomes como Rodrigo Caetano e Juan, que atuam nos bastidores da CBF, pode fazer a diferença. “É normal as críticas à convocação. Isso sempre aconteceu. O Ancelotti conhece pouco do futebol brasileiro e os nomes que estão nessa lista vieram de indicações e de ajuda com pessoas que acompanham mais o futebol brasileiro. A Seleção tem tudo para voltar ao protagonismo. Com trabalho sério e nomes comprometidos, vamos voltar a sonhar alto. É hora de apoiar”, completou.

Luiz Felipe Scolari, o Felipão, último técnico a levar o Brasil ao título mundial, também elogiou a escolha da CBF. Segundo ele, Ancelotti é uma figura respeitada, não só pela competência técnica, mas pelo caráter e pela liderança. “Foi uma ótima escolha. É alguém que tem a confiança absoluta daqueles que o contrataram e também a nossa, como ex-técnicos e profissionais do futebol. O nome do Ancelotti é muito interessante para que a gente consiga atingir os objetivos”, disse.

Questionado sobre conselhos ao novo treinador, Felipão foi direto: “O Ancelotti não precisa de conselhos, precisa de um grupo”. Ele destacou a importância de um ambiente de confiança e colaboração dentro da Seleção. “Conversei com o Rodrigo (Caetano), com o Juan, com o pessoal que vai rodeá-lo para que ele possa se adaptar ao nosso futebol. Com isso, vamos crescer muito nos próximos jogos”, concluiu.

Outro que conhece bem o técnico italiano é Maxwell, ex-lateral da Seleção e que atuou sob comando de Ancelotti no Paris Saint-Germain. O ex-jogador destacou o perfil humano do treinador como um diferencial para enfrentar os desafios do futebol brasileiro.

“A Seleção tem passado por momentos difíceis, mudanças de geração, de comissões técnicas. Precisa de estabilidade emocional. E não tem ninguém melhor do que ele para isso. Conhece a cultura brasileira, conhece o futebol europeu, foi jogador e sabe conversar com os atletas. Todos nós torcemos para que tudo dê certo”, afirmou.

A expectativa agora gira em torno dos primeiros compromissos oficiais do técnico italiano. Ancelotti chega com a missão de resgatar o prestígio da Seleção Brasileira e recolocar o país no topo do futebol mundial. A julgar pelas palavras dos que conhecem os bastidores da equipe, o caminho pode estar bem pavimentado, desde que o trabalho seja coletivo e comprometido.