Publicado em 14 de agosto de 2025 às 14:39
Antes de ser campeã mundial e subir duas vezes ao pódio olímpico, Rayssa Leal era apenas uma menina com um skate nas mãos e criatividade nos pés. O apelido “Fadinha” nasceu nas redes sociais, mas o que se consolidou foi a habilidade sobre as manobras. Um ano após brilhar em Paris 2024, a maranhense decidiu voltar a treinar nas ruas, ambiente que moldou seu estilo, como preparação para o longo caminho até Los Angeles 2028.>
O calendário simbólico não passou despercebido: em 11 de agosto completou-se exatamente um ano desde a última Olimpíada. A data serviu como ponto de partida para uma série de entrevistas especiais com medalhistas brasileiros, revisitando trajetórias e projetando o futuro do esporte nacional.>
A história de Rayssa no alto rendimento começou cedo. Em 2019, aos 11 anos, ela se tornou a mais jovem a conquistar uma final da Street League Skateboarding World Tour em Los Angeles. Desde então, acumulou resultados expressivos: dois títulos mundiais da World Skate (Sharjah 2022 e Roma 2024) e três vitórias na SLS (Rio de Janeiro 2022, São Paulo 2023 e 2024).>
Mais do que manter o físico, treinar nas ruas é uma forma de a skatista preservar a essência que a levou ao sucesso. E, para quem já construiu tanto antes da maioridade, o ciclo até 2028 promete ser mais uma oportunidade de reinventar e ampliar o próprio legado.>