Remo pede afastamento da equipe de arbitragem após gol anulado contra o Atlético-GO

O empate do Remo em 1 a 1 contra o Atlético-GO, no último domingo (18), pela oitava rodada da Série B, ainda repercute no Baenão. O motivo é o gol anulado de Régis, que daria a vitória ao Leão, mas foi anulado após revisão do VAR que apontou uma suposta falta de Daniel Cabral na origem do lance. A decisão revoltou jogadores e diretoria do clube.

Em resposta, o Remo encaminhou nesta segunda-feira (19) um ofício à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) solicitando o afastamento de todos os integrantes da equipe de arbitragem da partida, incluindo o árbitro Thaillan Azevedo Gomes (AP), os assistentes Luanderson Lima dos Santos (BA) e Marcia Lopes Caetano (RO), além do VAR Carlos Eduardo Braga (RJ) e seu assistente José Eduardo Calza (RS).

O advogado do clube, Gustavo Fonseca, confirmou o envio do documento, que também pede análise técnica da atuação dos árbitros. Na súmula da partida, Thaillan relatou ter sido ameaçado pelo presidente do Remo, Antônio Carlos Teixeira, o “Tonhão”, que teria invadido o campo e proferido ofensas. O árbitro também afirma ter recebido mais de 320 mensagens ameaçadoras nas redes sociais.

Logo após o jogo, o Remo divulgou uma nota de repúdio classificando a arbitragem como “um espetáculo lamentável de erros” e afirmou que as decisões tomadas “ultrapassaram os limites da razoabilidade e da justiça esportiva”.

O Leão volta a campo no próximo sábado (24), às 20h30, quando enfrenta o Volta Redonda no Mangueirão, em Belém, pela nona rodada da Série B.