120 mil pessoas seguem desabrigadas em Cuba após passagem de furacão

População de Rio Cauto sofreu mais danos estruturais

Publicado em 4 de novembro de 2025 às 10:46

O furacão evoluiu para categoria 5 e avança pelo no mar, ameaçando atingir países próximos com ventos de até 260 km/h.
O furacão evoluiu para categoria 5 e avança pelo no mar, ameaçando atingir países próximos com ventos de até 260 km/h. Crédito: Reprodução

Cerca de 120 mil pessoas continuam abrigadas em centros de evacuação ou em casas de familiares, em Cuba, após a passagem do furacão Melissa na última quarta-feira. A tempestade atingiu a costa leste da ilha e provocou o caos em Cuba e também na Jamaica.

Os dados são do Conselho de Defesa Nacional, órgão que mapeia crises catastróficas na região. Conforme o último balanço, o furacão danificou quase 43 mil casas, 461 instalações de saúde, incluindo hospitais e policlínicas. Além disso, 1552 escolas também sofreram danos estruturais, dessas 200 foram reparadas.

Autoridades cubanas informaram que os danos mais severos se concentram no município de Rio Cauto, onde as inundações provocaram cheias no maior rio de Cuba.

Após quase uma semana da passagem do furacão, agora que a energia está sendo restabelecida nas províncias do sul, mas esse retorno é mais lento nas áreas afetadas pelo furacão. Na agricultura, os produtores tiveram 78 hectares atingidos pela tempestade, mais da metade de plantação de banana foi perdida.

O Melissa atravessou a costa leste de Cuba por 7 horas seguidas, com ventos de até 200 quilômetros por hora. A tempestade provocou inundações danos na eletricidade e infraestrutura do país. Cerca de 6 milhões de pessoas foram atingidas de alguma forma pelo furacão, estimou a ONU nessa segunda-feira (3).