Caso Odebrecht: ex-diretor da Pemex é preso nos EUA e será extraditado para o México

O ex-diretor teria recebido 4 milhões de pesos para facilitar a liberação de contratos.

Publicado em 15 de agosto de 2025 às 09:27

(O ex-diretor da petroleira estatal mexicana Pemex, Carlos Treviño, é apontado por corrupção durante comando na estatal.)
(O ex-diretor da petroleira estatal mexicana Pemex, Carlos Treviño, é apontado por corrupção durante comando na estatal.) Crédito: Divulgação Pemex

O ex-diretor da petroleira estatal mexicana Pemex, Carlos Treviño, foi preso nos Estados Unidos e será extraditado para o México na próxima semana. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (14) pela presidente mexicana, Claudia Sheinbaum.

Treviño comandou a Pemex entre 2017 e 2018, no governo de Enrique Peña Nieto (2012-2018), e é acusado de receber propina de 4 milhões de pesos (cerca de US$ 212 mil) para liberar um contrato da empreiteira brasileira Odebrecht no México.

A Procuradoria-Geral da República (FGR) havia solicitado à Interpol a emissão de um “alerta vermelho” contra o ex-executivo após ele não comparecer a uma audiência em que respondia por lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Segundo a FGR, Treviño foi detido na última terça-feira (12) por agentes de imigração norte-americanos, na cidade de Dallas, e está sob custódia do Serviço de Imigração e Controle de Aduanas (ICE) dos EUA.

Ele será processado no México pelos crimes de associação criminosa e lavagem de dinheiro.