Publicado em 9 de setembro de 2025 às 11:59
Nesta terça-feira (9), os palestinos receberam uma enxurrada de folhetos informando que a população deve deixar o território da Faixa de Gaza imediatamente. Israel argumenta que em poucas horas haverá um bombardeio aéreo e o local será obliterado sob justificativa de exterminar o Hamas, braço armado palestino. O anúncio provocou caos entre a população, que não tem para onde ir e teme um ataque em massa.>
A maior cidade e centro urbano da Faixa de Gaza abrigava antes do conflito 1 milhão de pessoas. Essas pessoas aguardam um bombardeio há mais de uma semana desde que Israel anunciou um ataque para exterminar o Hamas.>
O primeiro-ministro israelense se pronunciou sobre o ataque previsto para as próximas horas: “Eu digo aos residentes de Gaza que aproveitem esta oportunidade e me ouçam com atenção: você foram avisados, saiam de lá”.>
Nos últimos dias, os prédios residenciais, em escombros, localizados no centro de Gaza, foram bombardeados. Os moradores do local estão apavorados após os militares de Israel jogarem os panfletos. Não há movimentação que indique êxodo em massa, os palestinos afirmam que não há lugar seguro para uma rota de fuga e que o povo vive uma crise humanitária após o conflito iniciar em outubro de 2023, crise que se agravou nos últimos meses com o racionamento de alimentos.>
Após o anúncio de um possível ataque, as autoridades de saúde de Gaza informaram que os dois principais hospitais, que operam no território, serão evacuados.>
A guerra no Oriente Médio, promovida por Israel, já matou 64 mil palestinos após o ataque do Hamas, que matou 1200 pessoas em outubro de 2023 e fez 251 reféns (dados de Israel).>
Israel foi acusada de promover genocídio desde que começou o enclave palestino, mas o país nega a acusação alegando autodefesa.>