Trump amplia sanções e atinge esposa de Alexandre de Moraes com a Lei Magnitsky

Na prática, ela e o ministro ficam proibidos de manter relações comerciais com cidadãos ou empresas dos Estados Unidos, o que inclui até o uso de cartões de crédito internacionais de bandeiras americanas.

Publicado em 22 de setembro de 2025 às 13:33

Viviane Barci de Moraes e Alexandrede Moraes
Viviane Barci de Moraes e Alexandrede Moraes Crédito: Reprodução 

O governo de Donald Trump anunciou nesta segunda-feira (22) novas sanções contra autoridades brasileiras. A medida atingiu Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que foi enquadrada na Lei Magnitsky, dispositivo criado nos EUA para punir estrangeiros acusados de violações graves de direitos humanos.

A decisão foi publicada pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro e bloqueia todos os bens que Viviane possa ter em solo americano, além de restringir qualquer transação financeira ligada ao seu nome. Na prática, ela e o ministro ficam proibidos de manter relações comerciais com cidadãos ou empresas dos Estados Unidos, o que inclui até o uso de cartões de crédito internacionais de bandeiras americanas.

Segundo o comunicado, assinado pelo secretário do Tesouro, Scott Bessent, a esposa do ministro teria fornecido uma “rede de apoio financeiro” a Moraes, que já havia sido sancionado em julho. O texto acusa o magistrado de conduzir uma “campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias e processos politizados, inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro”.

Além da medida contra Viviane, Washington também anunciou a revogação dos vistos do advogado-geral da União, Jorge Messias, e de outras cinco autoridades do Judiciário brasileiro.

Conhecida como “pena de morte financeira”, a Lei Magnitsky é uma das principais ferramentas da diplomacia americana para isolar figuras estrangeiras consideradas hostis aos interesses dos EUA.

Com informações do G1