Publicado em 12 de agosto de 2025 às 15:13
O “magnata da culinária” Roland Beainy, de 28 anos, pode acabar provando do próprio molho amargo da lei de imigração americana. Dono do Trump Burger, no Texas, e de outro restaurante chamado Patti’s, o libanês entrou nos EUA em 2019 e deveria ter dado tchau ao país no início de 2024, mas decidiu ficar.
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Em maio, foi preso. Um mês depois, saiu sob fiança e agora responde em liberdade, mesmo correndo o risco de ser deportado a qualquer momento. O Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE) deixou claro: não importa se o hambúrguer leva o nome de Trump ou se vem com batata grande, Roland está fora da validade migratória.>
O empresário abriu seu primeiro 'Trump Burger' em Bellville, pequena cidade a oeste de Houston, em 2020. A homenagem, no entanto, não agradou ao próprio Donald Trump. Em fevereiro, advogados do ex-presidente enviaram uma carta dizendo que o restaurante “enganava o público” e exigindo a retirada de qualquer material de marketing que usasse o sobrenome.>
Roland, por sua vez, parece não perder o apetite. Em julho, postou no Instagram: “Ainda de pé, ainda vencendo”. Depois completou: “Tentaram me enterrar, eu me tornei a base”.>
Para piorar a situação, o Departamento de Segurança Interna (DHS) afirma que ele tentou obter residência alegando casamento com uma cidadã americana, história que a pasta chamou de “farsa para manipular o sistema”. O DHS também o acusa de agressão e de ter um “histórico de casamentos ilegais”.>
Agora, resta saber se o próximo lançamento do cardápio será o Deportation Burger: rápido, sem sobremesa e servido com passagem só de ida.>