Alckmin sobre Tarcísio: colocou boné do Trump e a maior vítima das tarifas é economia paulista.

Alckmin também afirmou que o presidente Lula deixou claro que o Brasil não aceita interferência externa nas questões de Estado.

Publicado em 11 de julho de 2025 às 21:47

(Vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin)
(Vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin) Crédito: Fernando Frazão/Agência Brasil 

Estadão Conteúdo - O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, observou nesta sexta-feira (11), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que usou um boné com a frase da campanha presidencial de Donald Trump, comanda o estado que será mais atingido pelas tarifas de 50% impostas pelo americano ao Brasil a partir de 1º de agosto.

"Na realidade, o que ele fez foi colocar o boné do Trump e, na realidade, a maior vítima das tarifas é a economia paulista", disse Alckmin em entrevista nesta sexta-feira, 11, à Rádio CBN. Ele citou a Embraer e os setores de siderurgia, metalurgia, suco de laranja, carnes e cafés.

Mais cedo, Tarcísio informou que se reuniu com o encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos, Gabriel Escobar, em Brasília. "Conversamos sobre as consequências da tarifa para a indústria e o agronegócio brasileiro, além dos impactos para as empresas americanas", escreveu Tarcísio no X. "Vamos abrir diálogo com as empresas paulistas, lastreado em dados e argumentos consolidados, para buscar soluções efetivas."

Alckmin também afirmou que o presidente Lula deixou claro que o Brasil não aceita interferência externa nas questões de Estado. "É nosso dever defender a soberania do país".