Eduardo Bolsonaro pode entrar na mira da Interpol; entenda

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou uma investigação contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A investigação foi solicitada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) devido à atuação do parlamentar nos Estados Unidos, contra autoridades brasileiras e a economia do país. Eduardo é acusado de ameaças diretas e tentativa de prejudicar investigações contra seu pai, o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL).

Após o posicionamento de Eduardo Bolsonaro, a Polícia Federal monitora as redes sociais do político, a pedido da PGR. Caso os crimes do parlamentar sejam comprovados pelo STF, o filho do ex-presidente da República pode ser incluído na lista da Interpol. A Interpol então deve solicitar que os Estados Unidos o prendam ou iniciem o processo de extradição. Caso os EUA não aceitem a prisão, o político não poderá deixar o país norte-americano. Diante disso, vale reforçar que, qualquer outro país que o político visite, na condição de procurado da Interpol, seria preso assim que chegasse ao aeroporto.

Eduardo Bolsonaro foi convidado para palestrar na Europa. O convite partiu do eurodeputado ultraconservador Dominik Tarczyński, da Polônia. Após o convite o próprio parlamentar procurou a Interpol para se respaldar se ele poderia ser preso na Europa.