Brasil registra queda histórica do desmatamento em áreas protegidas federais

O país leva à COP30 sua experiência na proteção de um dos maiores sistema de áreas conservadas do mundo, sob gestão do ICMBio

Publicado em 16 de novembro de 2025 às 17:35

Agentes atuam em proteção das Unidades de Conservação -
Agentes atuam em proteção das Unidades de Conservação - Crédito: Divulgação/ICMBio

O Brasil alcançou, neste ano, um dos resultados mais expressivos de sua política de preservação ambiental. Levantamento recente aponta que as Unidades de Conservação (UCs) federais, que abrangem mais de 90 milhões de hectares e representam cerca de 10% de todo o território nacional, registraram em 2025 o menor índice de desmatamento desde a criação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em 2007.

A queda chegou a 31% em comparação com 2024, número significativamente superior à redução geral observada na Amazônia Legal, que foi de 11,08%. A tendência reforça o papel estratégico das áreas legalmente protegidas na contenção da perda de vegetação nativa e na manutenção de ecossistemas fundamentais para o equilíbrio climático.

Responsável pela gestão dessas áreas, o ICMBio atua na proteção da biodiversidade, fiscalização de atividades ilegais e promoção de pesquisas. Segundo o presidente do instituto, Mauro Oliveira Pires, os resultados confirmam a eficiência das UCs como instrumentos de mitigação dos impactos climáticos. Ele destaca que a consolidação desse modelo de preservação é uma das principais mensagens que o Brasil leva à COP30.

“O desafio é sair da conferência com uma agenda sólida, mostrando que as UCs são eficazes para mitigar e se adaptar à mudança do clima”, afirma Pires.

Com informações do site oficial COP30