Carta de Belém consolida voz da ciência amazônica rumo à COP 30
O documento construído de forma coletiva por cerca de 120 pesquisadores.
Publicado em 26 de setembro de 2025 às 18:49
Pesquisadores de 22 redes de pesquisa nacionais e parceiros internacionais, concluíram nesta sexta-feira (26), na Universidade Federal do Pará (UFPA), a Carta de Belém.
O documento, construído de forma coletiva por cerca de 120 pesquisadores, reúne reflexões e propostas para enfrentar os desafios da Amazônia, que, embora mantenha 82% de sua cobertura florestal, convive com pressões e ameaças crescentes.
A construção da carta foi durante o encontro Conexões Amazônicas: Ciência e Rede para a COP 30, que iniciou na última segunda-feira (22), com a participação de vozes como a de Leandro Juen, professor e pesquisador da Universidade, que destacaram o papel transformador da ciência e da sociedade civil.
O reitor da UFPA, professor doutor Gilmar Pereira da Silva, enfatizou que a Carta “é um legado que será estudado na universidade, porque exprime um coletivo extraordinário, uma perspectiva de transformação”.
O documento sintetiza contribuições de 18 centros de pesquisa e instituições parceiras, como a Universidade de Bristol, na Inglaterra. Para além de um registro, a Carta de Belém é considerada um marco para o período pós-COP, apontando caminhos para “construir o Brasil e, particularmente, a Amazônia juntos”.
