Finanças sustentáveis ganham destaque no pavilhão do Banco da Amazônia durante a COP30

No quarto dia da COP30, o Banco da Amazônia se consolidou como uma das principais vozes em defesa de um modelo econômico sustentável, ao promover nesta quinta-feira (13), uma ampla programação dedicada ao tema das Finanças Sustentáveis. O espaço da instituição, localizado na Green Zone, área aberta ao público da conferência, recebeu especialistas, representantes do setor financeiro, gestores públicos e lideranças femininas para discutir como o capital pode ser direcionado à transformação socioambiental da Amazônia.

O objetivo central dos debates foi mostrar que é possível conciliar crescimento econômico, inclusão social e preservação ambiental, utilizando os instrumentos financeiros como ferramentas de impacto positivo. As discussões giraram em torno da criação de mecanismos que estimulem investimentos verdes, o fortalecimento da governança ambiental e o papel dos bancos públicos e privados na transição para uma economia de baixo carbono.

De acordo com o diretor de tecnologia do Banco da Amazônia, José Maria Quinto, a instituição vem atuando para transformar o sistema financeiro em um aliado direto da sustentabilidade. “Estamos trazendo discussões riquíssimas sobre regulação, governança e financiamento verde. É justamente esse tipo de financiamento que faz o capital se conectar à transformação que o planeta e a sociedade pedem”, afirmou.

O executivo também destacou o caráter imersivo do espaço do Banco na conferência. Segundo ele, o pavilhão foi pensado para sensibilizar o público sobre o papel estratégico da Amazônia no enfrentamento da crise climática. “Nosso estande está belíssimo. Ele simboliza o momento que a Amazônia está vivendo e reforça a importância de olhar para a floresta como um ativo essencial para o desenvolvimento sustentável”, completou.

Além dos painéis temáticos, a programação do Banco da Amazônia contou com a presença de representantes da sociedade civil e de organizações voltadas à bioeconomia, que apresentaram experiências de sucesso em iniciativas de crédito verde e incentivo à agricultura sustentável. O banco também destacou seus produtos voltados à economia de baixo carbono e programas de fomento a cadeias produtivas sustentáveis, como o FNO Verde, linha de crédito voltada a empreendimentos que conciliam rentabilidade e preservação ambiental.

Com quase 80 anos de atuação, o Banco da Amazônia é o principal agente financeiro de desenvolvimento regional do Norte do país e tem ampliado sua participação em iniciativas voltadas à transição ecológica. Sua presença na COP30 reforça a mensagem de que a sustentabilidade não é somente uma pauta ambiental, mas também econômica e social.

Ao promover debates sobre finanças sustentáveis no coração da conferência climática, o Banco da Amazônia reafirma o compromisso de transformar a Amazônia em um exemplo mundial de economia verde, onde desenvolvimento e preservação caminham lado a lado.