Publicado em 21 de novembro de 2025 às 19:28
Durante a COP30, em Belém, o governo federal anunciou, nesta sexta-feira (21), os resultados da terceira seleção pública de projetos do programa Restaura Amazônia, iniciativa financiada com recursos do Fundo Amazônia. A nova etapa contempla 19 propostas voltadas à restauração ecológica e ao fortalecimento da cadeia produtiva da recuperação florestal em Terras Indígenas da Amazônia Legal.>
Os projetos escolhidos abrangem 26 Terras Indígenas localizadas no chamado Arco da Restauração, distribuídas pelos estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Pará e Maranhão. No total, as ações devem recuperar 3.380 hectares de áreas degradadas, consolidando o programa como uma das maiores iniciativas de restauração já realizadas no país.>
O anúncio foi feito em parceria pelo BNDES, Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Ministério dos Povos Indígenas e Funai. As propostas selecionadas receberão R$ 123,6 milhões do Fundo Amazônia, que é gerido pelo BNDES em cooperação com o MMA.>
Presente na cerimônia, a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, destacou a participação ativa das comunidades tradicionais no desenho das soluções climáticas. Para ela, incluir esses grupos é indispensável para o enfrentamento global da crise ambiental. “Não há como pensar respostas efetivas sem ouvir quem protege e cuida da biodiversidade”, afirmou, ressaltando o caráter inédito da COP sediada na Amazônia em termos de presença indígena.>
A secretária nacional de Povos e Comunidades Tradicionais e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Edel Moraes, celebrou o avanço dos projetos e reforçou o papel do Fundo Amazônia. Segundo ela, os novos investimentos representam uma devolutiva concreta à sociedade e resultam do esforço conjunto de gestores públicos, povos indígenas, comunidades tradicionais e ações de controle do desmatamento.>
Com informações do site oficial COP30>