Junho de 2025 foi o terceiro mais quente da história, diz observatório

Segundo os cientistas, esses eventos extremos, calor de um lado e frio do outro, são reflexo do desequilíbrio climático global.

Publicado em 9 de julho de 2025 às 08:33

Segundo os cientistas, esses eventos extremos, calor de um lado e frio do outro, são reflexo do desequilíbrio climático global.
Segundo os cientistas, esses eventos extremos, calor de um lado e frio do outro, são reflexo do desequilíbrio climático global. Crédito: Pixabay

Junho de 2025 foi o terceiro mês de junho mais quente já registrado no planeta, segundo o observatório europeu Copernicus. A temperatura global ficou 1,30°C acima da média do período pré-industrial (1850–1900), ficando ainda abaixo do limite crítico de 1,5°C, algo que só aconteceu três vezes nos últimos dois anos.

A temperatura média do ar no mundo foi de 16,46°C, 0,47°C acima da média histórica entre 1991 e 2020.

O mês foi marcado por extremos climáticos. Houve ondas de calor na Europa Ocidental, América do Norte e Ásia Central, enquanto países do Hemisfério Sul, como Argentina e Chile, enfrentaram um frio fora do normal. No Mar Mediterrâneo, foi registrada uma onda de calor marinha recorde, com a maior temperatura diária da superfície do mar para um mês de junho: 27°C — 3,7°C acima da média.

Segundo os cientistas, esses eventos extremos, calor de um lado e frio do outro, são reflexo do desequilíbrio climático global. Mesmo com episódios pontuais de frio, o aquecimento global segue uma tendência contínua, com impactos cada vez mais evidentes na saúde, na agricultura, nos ecossistemas e na economia.

Mares mais quentes, como o Mediterrâneo, contribuem para intensificar o calor em terra firme, criando um ciclo que reforça ainda mais os efeitos das mudanças climáticas.

Com informações do G1