Publicado em 7 de novembro de 2025 às 16:22
O Príncipe William, herdeiro do trono britânico, encerrou sua passagem por Belém nesta sexta-feira (7) com uma agenda marcada por simbolismo e diálogo em defesa da Amazônia. A visita culminou com um encontro com a presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joenia Wapichana, e lideranças indígenas no Museu Paraense Emílio Goeldi, um dos mais antigos centros de pesquisa da região.>
A passagem do príncipe pela capital paraense fez parte da Cúpula de Líderes, evento que antecede a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-30), que será realizada em Belém em 2025. A presença do Príncipe de Gales reforça o protagonismo da Amazônia nas discussões globais sobre o clima e a conservação ambiental.>
Diálogo com a floresta>
No Parque Zoobotânico do Museu Goeldi, William foi recebido por Joenia Wapichana e percorreu parte da área verde do espaço. O primeiro ponto da visita foi a Samaumeira, árvore mais antiga e simbólica do parque, onde ouviu relatos sobre o valor espiritual e ancestral da espécie para os povos originários da Amazônia.>
Como gesto de compromisso com a preservação ambiental, o príncipe participou do plantio de um Cedro Branco, espécie nativa e ameaçada de extinção. A ação foi acompanhada por representantes do museu e lideranças indígenas, que destacaram a importância do gesto como símbolo de aliança em defesa das florestas e da vida.>
A visita do Príncipe William a Belém encerra sua agenda oficial na Amazônia, marcada por encontros com comunidades locais, ambientalistas e lideranças políticas, reforçando o engajamento da monarquia britânica na pauta climática global.>