Sonda da Petrobras chega ao Amapá para simulação antes de perfuração na Margem Equatorial

O equipamento participará da Avaliação Pré-operacional (APO), última etapa do licenciamento ambiental exigido pelo Ibama.

Publicado em 19 de agosto de 2025 às 15:16

O equipamento participará da Avaliação Pré-operacional (APO), última etapa do licenciamento ambiental exigido pelo Ibama.
O equipamento participará da Avaliação Pré-operacional (APO), última etapa do licenciamento ambiental exigido pelo Ibama. Crédito: Agência Brasil

A Petrobras informou nesta terça-feira (19) que a sonda NS-42 chegou à área da possível perfuração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas, no litoral do Amapá. O equipamento participará da Avaliação Pré-operacional (APO), última etapa do licenciamento ambiental exigido pelo Ibama.

O simulado, marcado para começar no dia 24 de agosto, vai durar de três a quatro dias e testará a resposta da companhia em caso de acidentes, como derramamento de óleo. A operação envolverá mais de 400 profissionais, navios, helicópteros e a própria sonda.

A Petrobras afirma que a APO vai comprovar sua capacidade de atuar com segurança e rapidez, condição necessária para obter a licença de perfuração no bloco FZA-M-59, a 175 km da costa do Oiapoque (AP).

A Margem Equatorial, que se estende do Rio Grande do Norte ao Amapá, é considerada a nova fronteira do petróleo no Brasil, após descobertas na Guiana e no Suriname. Mas a exploração gera divergências: enquanto o governo e a Petrobras defendem o potencial estratégico para garantir produção nacional de óleo, ambientalistas alertam para riscos ambientais e para a contradição com a agenda de transição energética.

Com informações da Agência Brasil