Caso Karina: defesa do policial penal fala em indiciamento por violência doméstica e psicológica

O policial penal foi acusado de feminicídio após a morte da biomédica, mas o laudo pericial publicado nesta terça-feira (29) concluiu que a morte foi suicídio.

Imagem de perfil de Thaís Portela

Thaís Portela

Editora / [email protected]

Publicado em 29 de abril de 2025 às 22:42

Caso Karina: Laudo de perícia da Polícia Cientifica aponta que o tiro foi disparado pela própria vítima
Caso Karina: Laudo de perícia da Polícia Cientifica aponta que o tiro foi disparado pela própria vítima Crédito: Reprodução/Redes Sociais

Nesta terça-feira (29) ocorreu uma reviravolta no caso Karina Santos Pinto, a jovem biomédica que morreu em agosto de 2024, dentro do carro do namorado, um policial penal, no estacionamento do estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão, em Belém. O casal brigava no momento do disparo e Davi Deus Pessoa era apontado como suspeito de feminicídio.

Após meses de investigações, a Polícia Científica divulgou hoje o laudo pericial, que concluiu que o disparo que matou a jovem teria sido feito por ela mesma. A informação foi confirmada após uma série de análises e reprodução simulada do dia do crime.

Segundo a defesa de Davi Deus Pessoa, o advogado Marco Pina disse que ele, agora, pode ser indiciado por crime de violência doméstica, violência física e psicológica, dentro da lei Maria da Penha. Davi responde ao inquérito em liberdade. “O inquérito ainda não acabou. Agora, já está chegando na parte final, depois que a polícia recebeu o laudo, será feito um relatório e enviado para análise da justiça”, explicou.