Publicado em 2 de maio de 2025 às 22:21
A Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) da Polícia Civil do Pará, por meio da Delegacia de Repressão a Facções Criminosas (DRFC), concluiu com êxito mais uma etapa da operação “Renorcrim/Parabellum”, nesta sexta-feira, 02 de abril. Desta vez, o alvo foi uma mulher apontada como liderança de uma organização criminosa, com atuação no estado. Segundo as investigações, a paraense atuava como “RH do crime”, selecionando e cadastrando novos membros para a facção.>
A ação de hoje, realizada em uma comunidade do município de Cabo Frio (RJ), contou com o apoio operacional da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, sob coordenação do Ministério da Justiça.>
“Esta é uma importante prisão tendo em vista que essa pessoa exercia uma função de liderança dentro da organização no estado do Pará, mas que estava há muito tempo foragida no Rio”, destacou Ualame Machado, Secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup).>
Breno Ruffeil, diretor da DRFC, falou sobre o pivô da ação. “A investigada ficou conhecida na imprensa nacional por ostentar um fuzil em um baile funk, no complexo da Penha, no Rio de Janeiro. Outras duas mulheres foram presas em flagrante durante a operação. Uma delas, também paraense, era responsável por transportar entorpecentes de uma favela a outra, sem despertar suspeitas”, explicou o delegado.>
Com a prisão da investigada, a operação chega a 35 mandados de prisão preventiva cumpridos entre os dias 18 de abril e 02 de maio deste ano, no bojo da operação Parabellum/Renocrim.>
“A operação de hoje é mais uma ação integrada da Polícia Civil do Pará no combate ao crime organizado interestadual”, informou Benassuly, delegado-geral da PCPA.>
“Os agentes cumpriram um mandado de prisão preventiva aberto contra a principal suspeita e as demais faccionadas responderão por tráfico de drogas e associação para o tráfico”, concluiu. As mulheres foram conduzidas para a realização dos procedimentos pertinentes e seguem à disposição do poder judiciário.>
A ação da DRFC também contou com o apoio na organização do Núcleo de Inteligência Policial (NIP), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) e da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (DIOPI), além do apoio operacional do Departamento Geral de Polícia da Baixada (RJ) e da Delegacia de São João do Meriti (RJ). Já a Diretoria de Polícia do Interior (DPI/PCPA) e a Delegacia de Dom Eliseu (PA) deram apoio durante as investigações.>