Publicado em 21 de maio de 2025 às 12:31
Quase 72 horas após o empate entre Atlético-GO e Clube do Remo pela oitava rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, o silêncio da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sobre a atuação do VAR no duelo em Goiânia tem gerado revolta. Até o momento, a entidade máxima do futebol nacional não divulgou os áudios da cabine de vídeo que anularam o segundo gol do Leão nos minutos finais da partida, aumentando o clima de desconfiança entre torcedores e dirigentes azulinos.>
A ausência de explicações da CBF contrasta com a divulgação de análises de outros confrontos recentes, como Grêmio x CSA, pela Copa do Brasil, e três partidas da própria Série B, todas já disponíveis na aba de revisões do site oficial. O jogo entre Atlético-GO e Remo, no entanto, não consta entre eles.>
O lance polêmico ocorreu nos acréscimos do segundo tempo, quando o Remo vencia por 1 a 0. Após uma disputa no campo de ataque azulino, um jogador do Atlético-GO caiu, mas o árbitro mandou seguir. No contra-ataque, Felipe Vizeu avançou e cruzou para Régis marcar o que seria o segundo gol do Remo. A comemoração foi interrompida após revisão do VAR, que alegou falta na origem do lance. A decisão causou indignação no elenco e na comissão técnica paraense.>
Com o empate por 1 a 1 confirmado, o Remo perdeu a oportunidade de assumir a liderança da Série B e aumentou a insatisfação com a arbitragem. Em nota oficial publicada logo após a partida, o clube cobrou explicações e reafirmou sua postura em defesa da ética e da transparência.>
“O Clube do Remo reitera seu compromisso com a ética, a transparência e o respeito às instituições, mas não se calará diante de tamanha afronta aos princípios que regem o esporte. Não aceitaremos que nosso esforço e dedicação sejam tratados com descaso”, diz um trecho do comunicado.>
A omissão da CBF reacende o debate sobre a equidade no uso da tecnologia e o tratamento dado aos clubes fora do chamado eixo principal do futebol brasileiro. Entre os torcedores do Leão, cresce a mobilização nas redes sociais exigindo uma resposta oficial e medidas que garantam mais justiça nas competições organizadas pela entidade.>