Mais de 10 pessoas morrem em ataques dos EUA contra barcos no Pacífico

O anúncio do ataque foi feito pelo secretário de defesa dos Estados Unidos numa rede social

Publicado em 28 de outubro de 2025 às 12:18

(O ataque por meio de bombardeio matou 14 pessoas, uma tripulante sobreviveu.)
(O ataque por meio de bombardeio matou 14 pessoas, uma tripulante sobreviveu.) Crédito: Reprodução/Pete Hegseth

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, anunciou nesta terça-feira (28), que o Exército dos norte-americano destruiu quatro barcos suspeitos de transportarem drogas nessa segunda-feira (27), no oceano Pacífico. O ataque por meio de bombardeio matou 14 pessoas, uma tripulante sobreviveu.

O anúncio oficial do ataque feito publicado na rede social X e marca uma escalada no ritmo dos ataques contra os venezuelanos. Os ataques começaram no início de setembro com intervalos de semanas. Essa foi a primeira vez que múltiplos ataques foram anunciados em um único dia.

Hegseth disse que as autoridades mexicanas de busca e resgate "assumiram a responsabilidade por coordenar o resgate" do único sobrevivente, mas não disse se essa pessoa permaneceria sob sua custódia ou seria entregue aos EUA.

Em um ataque no início de outubro, que teve dois sobreviventes, os militares americanos resgataram os tripulantes e, posteriormente, os repatriaram para a Colômbia e o Equador.

Hegseth postou imagens dos ataques nas redes sociais, nas quais dois barcos podem ser vistos navegando em alta velocidade pela água. Um deles está visivelmente carregado com uma grande quantidade de pacotes ou fardos. Ambos explodem repentinamente e são vistos em chamas.

O terceiro ataque atingiu dois barcos que estavam parados na água, lado a lado. Eles parecem estar praticamente vazios, com pelo menos duas pessoas sendo vistas se movimentando antes de uma explosão.

Hegseth disse que "os quatro navios eram conhecidos por nosso aparato de inteligência, transitando por rotas conhecidas de narcotráfico e transportando narcóticos".

O número de mortos nos 13 ataques divulgados desde o início de setembro é de pelo menos 57 pessoas.