Porta-voz da casa Branca diz que acordo do TikTok deve ser assinado nos próximos dias
Eua e China vivem tensão sobre a rede social chinesa, que chegou a ser proibida de operar nos Estados Unidos na administração de Joe Biden
Publicado em 20 de setembro de 2025 às 12:42
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse em entrevista à Fox News neste sábado (20) que está "100% confiante de que o acordo do TikTok foi fechado e será assinado nos próximos dias". Ontem, os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, conversaram sobre o termo que permite que a rede social chinesa siga em funcionamento nos Estados Unidos.
"Só precisa ser assinado e isso deve ser feito nos próximos dias O acordo é mérito do secretário Scott Bessent, do embaixador Jamieson Greer e do vice-presidente J.D. Vance, que vêm negociando com os chineses há meses", afirma Leavitt. Segundo ela, o acordo fechado coloca a "América em primeiro lugar e mantém o TikTok aberto para todos os jovens americanos".
Leavitt acrescentou que o acordo significa que o TikTok será majoritariamente de propriedade de "americanos", com sete assentos no conselho da empresa que controla o aplicativo, sendo seis compostos por americanos. "Os dados, a privacidade e o algoritmo serão liderados por uma das maiores empresas de tecnologia do País, a Oracle", disse ela.
Entenda a questão: o ex-presidente Joe Biden assinou um projeto de lei bipartidário aprovado pelo Congresso, que entrou em vigor em 19 de janeiro, proibindo o TikTok de operar no país, a menos que cedesse o controle de pelo menos 80% de seus ativos a operadores americanos.
Na contramão da decisão de Biden, Trump suspendeu a proibição por inúmeras ocasiões durante a sua administração e, por vezes, tentou a compra da rede social por meio de um acordo com a China.
Nem China, tão pouco os Estados Unidos, divulgaram os termos e valores do acordo de compra e venda. No entanto, o mercado financeiro especula que a negociação envolva investimentos de várias empresas de capital de risco, fundos de private equity e empresas de tecnologia dos EUA.
A nova S/A será operada por um conselho formada por maioria americana, um desses membros será indicado por Donald Trump.
Com informações de Estadão Conteúdo e CNN Brasil
