Motta defende reduzir penas em vez de conceder anistia total a envolvidos no 8/1

A fala ocorreu em reunião de líderes, onde Motta também anunciou que deve pautar a votação da urgência do projeto de lei da anistia nesta quarta-feira (17)

Publicado em 16 de setembro de 2025 às 14:42

Presidente da Câmara, Hugo Motta
Presidente da Câmara, Hugo Motta Crédito: Agência Brasil

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse a líderes partidários que prefere discutir uma redução de penas para os condenados pelos atos do 8 de Janeiro, em vez de uma anistia ampla, que perdoaria todos os envolvidos.

A fala ocorreu em reunião de líderes, onde Motta também anunciou que deve pautar a votação da urgência do projeto de lei da anistia nesta quarta-feira (17)

Governo e oposição em movimento

• O governo e a oposição já começaram a contar votos para medir a força de cada lado.

• O líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), pediu um estudo sobre o impacto da proposta.

• Do outro lado, a ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) coordena as estratégias do Planalto.

O que está em jogo

O texto defendido por Motta se aproxima do que já propõe o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Ele também é contra uma anistia total, especialmente se ela incluir o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado pelo STF por tentativa de golpe.

A ideia é que a proposta beneficie apenas quem participou diretamente dos ataques em Brasília, reduzindo penas, mas sem abrir espaço para perdoar Bolsonaro.

Próximos passos

Antes de levar o projeto ao plenário, Motta tenta construir um acordo com o governo, o STF e o Senado. O objetivo é evitar confrontos políticos e garantir que o texto tenha apoio suficiente para ser aprovado.

Com informações do Metrópoles