Publicado em 10 de novembro de 2025 às 18:50
Durante a cobertura da COP30, em Belém, a jornalista Adriana Souza Silva, de São Paulo, descobriu que o grande destaque da conferência do clima não estava apenas nos debates sobre o futuro do planeta, mas nas conversas simples, espontâneas e acolhedoras que teve com os paraenses.>
“O que mais me encantou em Belém foram as pessoas, as pessoas que gostam de conversar”, contou Adriana. “Eu sou de São Paulo, mas minha família é de Minas, então o hábito de conversar está no sangue. Aqui, desde o motorista de aplicativo até quem te atende numa barraca de açaí, todo mundo tem tempo e vontade de trocar uma palavra.”>
Pela primeira vez na capital paraense, a jornalista se surpreendeu com a empatia e a atenção que recebeu nas ruas e nos espaços da conferência.>
“A simpatia das pessoas, não só pelo acolhimento que todo mundo já fala, mas principalmente pela atenção e pela empatia com quem vem de fora, é inexplicável”, disse.>
Mesmo em meio à correria das pautas e prazos da cobertura da COP30, Adriana admite que, às vezes, trocou minutos preciosos de produção por boas conversas, e não se arrepende.>
“Eu até fico me torturando, pensando: poxa, eu devia ter mais tempo para conversar, mas tenho que fazer as reportagens. Acho até que algumas matérias deixaram de ficar maiores ou melhores produzidas porque abri mão de um tempo para conversar com a população”, brinca.>
Para a jornalista, o calor humano de Belém é o que faz a cidade se destacar entre tantos lugares que recebem grandes eventos internacionais.>
“A COP fala sobre o futuro do planeta, mas aqui eu encontrei algo ainda mais essencial: pessoas que ainda sabem conversar, ouvir e acolher. Isso também é sustentabilidade”, conclui.>