‘Dia da Cegonha Reborn’ pode virar lei no Rio de Janeiro e divide opiniões

PL foi proposto pelo vereador Vitor Hugo (MDB) e nas redes sociais “mães” de bebê reborn se manifestam agradecendo a iniciativa.

Publicado em 18 de maio de 2025 às 12:36

PL foi proposto pelo vereador Vitor Hugo (MDB) e nas redes sociais “mães” de bebê reborn se manifestam agradecendo a iniciativa.
PL foi proposto pelo vereador Vitor Hugo (MDB) e nas redes sociais “mães” de bebê reborn se manifestam agradecendo a iniciativa. Crédito: Reprodução / Redes Socias

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou um projeto de lei (PL 1.892 de 2023), que institui o “Dia da Cegonha Reborn”. O objetivo é reconhecer o ofício de artistas plásticos que confeccionam este tipo de boneco realista.

O PL foi aprovado no dia 8 de maio, e foi proposto pelo vereador Vitor Hugo (MDB). Um dos principais argumentos para a criação da data, é o apoio emocional que os bonecos reborn proporcionam a mães que perderam seus filhos.

Segundo o político, o nascimento de um filho “não é diferente para uma mãe reborn”. “O nascimento de um bebê é um momento singular na vida de uma mulher, e não é diferente para as mamães reborn, porém, os seus filhos são enviados por cegonhas, sendo esse o nome conferido às artesãs que customizam bonecas para se parecerem com bebês reais”, declara o vereador.

“A arte da Cegonha Reborn também tem sido utilizada em diversos países como forma de lembrança de um filho pequeno ou de um bebê que não sobreviveu e tem com contribuído para transformar os adultos colecionadores em mamães e papais, que passam a adotar essas experiências em suas vidas reais”, afirma Vitor Hugo.

O projeto de Lei segue para sanção do prefeito Eduardo Paes (PSD). Nas redes sociais “mães” de bebê reborn se manifestam agradecendo a iniciativa.

Apesar do PL ter ganhado aprovação da câmara do RJ, órgãos públicos e autoridades se manifestaram de vários estados já se manifestaram contra essas práticas, após o tema ter provocado grande engajamento nas redes sociais nas últimas semanas.

A febre dos bebês reborn vem sendo considerada por muitos um surto coletivo, que requer cuidados psiquiátricos.