Seguranças de Bolsonaro levam remédios do ex-presidente para sede da PF

Com a saúde debilitada, Bolsonaro foi preso preventivamente em regime fechado neste sábado (22).

Publicado em 22 de novembro de 2025 às 11:30

(Movimentação intensa na frente do condomínio de Bolsonaro) 
(Movimentação intensa na frente do condomínio de Bolsonaro)  Crédito: Valter Campanato/Agência Brasil

Os remédios do ex-presidente Jair Bolsonaro foram levados para a Superintendência Regional da Polícia Federal, em Brasília, onde ele está preso preventivamente, por seus seguranças. A equipe médica esteve no local, mas saiu sem dar declarações.

Segundo os advogados do réu, ele apresenta saúde debilitada e quadro diário de soluço gastroesofágico e falta de ar e faz uso de medicamentos com ação no sistema nervoso central. A defesa entrou

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes (foto), determinou a prisão preventiva do ex-presidente após a convocação de vigília para este sábado (22) nas proximidades da residência onde ele cumpria prisão domiciliar. O ministro também foi informado de tentativa do réu de romper a tornozeleira eletrônica.

Na decisão em que Moraes determina a prisão, ele garante a disponibilização de atendimento médico em tempo integral a Bolsonaro.

Condenação

Em Brasília, a Superintendência da Polícia Federal fica perto do Setor Hospitalar Sul, onde está localizado o hospital DF Star onde Bolsonaro costuma realizar tratamento.

Condenado a 27 anos e três meses de prisão na ação penal do Núcleo 1 da trama golpista, Bolsonaro e os demais réus podem ter as penas executadas nas próximas semanas.

Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto, determinada após o descumprimento de medidas cautelares fixadas pelo Supremo Tribunal Federal. Ele estava usando tornozeleira eletrônica e proibido de acessar embaixadas e consulados, de manter contato com embaixadores e autoridades estrangeiras e de utilizar redes sociais, direta ou indiretamente, inclusive por intermédio de terceiros.

O ex-presidente faz uso de medicações para suas condições de saúde. A defesa chegou a protocolar no Supremo Tribunal Federal (STF), nessa sexta-feira (21), um pedido para mantê-lo em prisão domiciliar, alegando seis doenças, algumas em decorrência da facada sofrida durante as eleições de 2018, que são incompatíveis com cumprimento da pena em ambiente prisional.

Com informações de Agência Brasil e portal Metrópoles